terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Palmeiras - Dados Gerais :

Fundação: 26/08/1914

Endereço: Rua Turiassu, 1840, Agua Branca, São Paulo, SP, Cep. 05005-000

Telefone: (011) 3873-2111

Fax: (011) 861-2446

Site Oficial: http://www.palmeiras.com.br

Presidente: Affonso Della Monica Netto

Patrocinador: Pirelli. Contrato assinado em 02/07/2001, por US$ 2 milhões anuais mais bônus por conquistas

Material Esportivo: Adidas

Estádio: Palestra Italia (Parque Antartica), capacidade para 32.000 pessoas.

Mascotes: Periquito e Porco
Nome: Estádio Palestra Itália
Capacidade: 32.000 mil pessoas
Dimensões: 44.90 x 71.45
Inauguração: 07 de setembro de 1964
O Verdão mora no Jardim Suspenso
O estádio Palestra Itália é a casa da Sociedade Esportiva Palmeiras. Localizado na Zona Oeste da cidade de São Paulo, possui capacidade para receber 32 mil pessoas. Um vão de aproximadamente quatro metros separa a torcida do gramado. Também chamado de Parque Antártica, o estádio do Palmeiras é dessa maneira um dos mais seguros do País, já que invadir o campo de forma generalizada é praticamente impossível. A beleza e as características incomuns do estádio renderam-lhe o epíteto "Jardim Suspenso".

História do Estádio Palestra Itália
Já Campeão, o Palestra ainda treinava e jogava com o saco de material nas costas. Precisava de um campo, de uma casa sua para os sócios e os jogadores. Depois de muito pensar, alguém lembrou do terreno pertencente à Cia. Antarctica Paulista, que estava alugado ao América F.C, então presidido pelo antigo zagueiro Belfort, um exemplo de esportista e cavalheiro. Consultada a Antarctica, esta concordou em vender a área por 500 contos de réis, desde que o América acedesse de romper o contrato do aluguel. Vasco Stella Farinello, diretor palestrino, foi o encarregado de procurar o presidente Belfort, que residia em Itatiaia, quase na divisa do Rio de Janeiro. Depois de dez horas de trem e quase tantas outras de cavalo alugado, chega à casa de Belfort e exausto volta a São Paulo com a concordância do esportista. O Palestra compra o Parque Antarctica por 250 contos de réis à vista e duas promissórias de 125 à serem pagas em duas prestações anuais.

Ao final do primeiro ano não havia dinheiro em caixa para saldar a dívida e o jeito foi vender uma parte do parque para as Indústrias Reunidas Matarazzo e pagar a conta inteira de uma só vez. Com tal resolução, o parque atual acabou custando aos cofres do clube 150 contos de réis.
O segundo título paulista, o Palestra levantaria em 1926, repetindo o feito em 1927, para ser tri-campeão em 1932/1933/1934. Em 36, é novamente campeão, em 1940 também, até chegar o ano em que mudaria os rumos e o nome do clube, em 1942.

Palmeiras - Simbolos












Porque Porco?
Muitas pessoas perguntam o porque que o Palmeiras tem, como um de seus mascotes, um porquinho. Isso mesmo, um porco! Tudo começou na década 70, quando rivais corintianos começavam a chamar os palmeirenses de porcos. 10 anos depois, mais precisamente na década de 80, ano 86, dia 29 de outubro, após uma vitória implacável contra o Santos, os torcedores começaram a gritar "Olê Porcooo" e o apelido foi, assim, eternizado, colocando ao lado do periquito, um dos maiores e mais tradicionais símbolos do Palmeiras.


Palmeiras - Curiosidades

O técnico Osvaldo Brandão levou o Palmeiras a três títulos paulistas: em 1959, 1972 e 1974.

A final do campeonato de 1959, entre Palmeiras e Santos foi em três partidas. As duas primeiras terminaram empatadas - 1 a 1 e 2 a 2. O Palmeiras venceu a terceira por 2 a 1, no dia 10/1/1960, com gols de Pelé, Julinho Botelho e Romeiro.

O Palmeiras aplicou uma fantástica goleada sobre o Fortaleza no segundo jogo decisivo da Taça Brasil de 1960: 8 a 2, em 28/12/1960, no Pacaembu. O Fortaleza marcou primeiro, com Charuto, mas não resistiu a Academia. Chinesinho (2), Cruz (2), Zequinha, Romeiro, Julinho e Humberto marcaram. Charuto fez os dois dos cearenses. Na primeira partida, vitória do Palmeiras por 3 a 1.

O Palmeiras foi o último time a ganhar invicto o Campeonato Paulista, em 1972, com 15 vitórias e sete empates. Na final, contra o São Paulo, deu 0 a 0. O time foi: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo, Zeca; Dudu, Ademir da Guia; Edu, Leivinha, César e Nei.

Em 1932 o Palmeiras ganhou invicto o título paulista. Com um detalhe: sem sofrer nem mesmo um empate. Foram 11 vitórias, 48 gols a favor e oito contra.. No último jogo venceu a Portuguesa por 3 a 0.

Obrigado, por lei que proibia a existência de qualquer associação com nome estrangeiro em 1942, época da II Grande Guerra Mundial, o Palestra Itália passou a se chamar Palmeiras. E naquele mesmo ano venceu o título paulista. Em 5/11/1933, o Palmeiras goleou o Corinthians por 8 a 0, provocando séria crise entre torcedores e dirigentes corintianos. Os torcedores atearam fogo na sede do clube no centro da cidade, exigindo a renúncia da diretoria. Um ano antes, vários dos principais jogadores do Corinthians tinham ido jogar na Itália e o time estava desfalcado.

O Palmeiras já a camisa amarela da Seleção Brasileira. Foi em 7/9/1965, contra o Uruguai, na festa de inauguração do Mineirão. O Palmeiras era dirigido por Filpo Nunes, argentino naturalizado brasileiro, e venceu por 3 a 0.

O maior artilheiro do Palmeiras (quando ainda era Palestra Itália), é Heitor. Ele jogou de 1917 a 1931 e marcou 202 gols.

O Palmeiras foi o time paulista que mais se rivalizou com o Santos na época de ouro do time santista (1955 a 1969). Foi campeão nos anos 1959, 1963 e 1966. 120.522 torcedores, na esmagadora maioria corintianos, viram o Palmeiras vencer seus maiores rivais na final de 1974 do Campeonato Paulista, no Morumbi. Foi no dia 23 de dezembro, com o mineiro Ronaldo marcando o único gol.

O Palmeiras é o melhor time do Torneio Rio-São Paulo, até o torneio de 1999 o time tem 100 vitória e marcou 418 gols, sendo o melhor ataque do torneio.

Na década de 60, quando o Santos de Pelé conquistou oito títulos estaduais, o Verdão foi o único a interromper por duas vezes a série de vitórias do Peixe. Isso aconteceu em 1963 e 1966.
O Jogador mais vezes campeão paulista pelo Palmeiras é Ademir da Guia. Ele ergueu a taça em 1963, 1966, 1972, 1974 e 1976. Ou seja, cinco vezes. Tunga, Carnera, Oberdan, Julinho, Lara e Imparato ganharam quatro vezes o Paulistão pelo Verdão.

Em 1972, 1993 e 1994 o Palmeiras foi, no mesmo ano, campeão paulista e brasileiro. O São Paulo conseguiu a façanha apenas uma vez, em 1991.

As oito estrelas do distintivo do Palmeiras não significam títulos, elas correspondem a agosto, mês de fundação do Clube.

Gildo, ponta direita do Palmeiras, foi o autor do gol mais rápido do mundo. Isso aconteceu em 1965, Gildo marcou aos 9 segundos de jogo.

Em 1932 o Palmeiras foi campeão invicto, foram onze jogos e onze vitórias. No último jogo o Verdão venceu o Santos por 8 a 0.

O Palmeiras foi o primeiro time brasileiro a disputar uma final de Libertadores, em 1961..
A campanha no Paulista 1996 foi a melhor de qualquer clube na história do futebol profissional do estado.

No Paulistão de 1932 o Palmeiras fez uma campanha perfeita, com 11 jogos e 11 vitórias.

Palmeiras - Títulos

Palmeiras: Campeão do Milênio!

O Imortal Palestra Itália-Palmeiras, em quase 90 anos de existência, alcançou a extraordinária média de 100 conquistas anuais, somando-se os títulos e troféus vencidos pelas 36 modalidades esportivas desenvolvidas pelo clube desde a sua iluminada e gloriosa fundação.
Campeonatos Estaduais
Campeonato Paulista - 1920, 1926 (invicto), 1927, 1932 (invicto), 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947,1950 (ano santo), 1959 (supercampeão), 1963, 1966, 1972 (invicto), 1974, 1976, 1993, 1994, 1996 (melhor campanha da era profissional)
Campeonato Paulista Extra - 1926 (invicto), 1938
Taça Estadual de Campeão - 1920, 1926, 1927, 1932
Torneio Inicio do Campeonato Paulista - 1927, 1930, 1935, 1939, 1942, 1946, 1969
Taça dos Invictos - 1933/1934, 1972, 1973, 1974, 1989
Troféu Campeoníssimo - 1942
Taça Cidade de São Paulo - 1940,1945, 1946, 1950, 1951
Campeão das Cinco Coroas - 1950/1951, 1972
Torneio Roberto Ugolini - 1959, 1960
Torneio de Classificação Paulistano - 1969
Taça Piratininga - 1963, 1965, 1966
Torneio Laudo Natel - 1972
Nota - O Segundo Quadro do Palestra Itália (1915 - 1940) foi um dos times mais gloriosos do futebol de São Paulo, vencendo 14 campeonatos paulistas em 24 disputados. Segue as conquistas (1917, 19, 20, 22, 23, 26 extra, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 34, 38 extra)
Campeonatos Interestaduais
Torneio dos Campeões SP-RJ - 1926, 1942,1947
Torneio Rio-São Paulo - 1933, 1951, 1965, 1993, 2000
Taça Interestadual de Campeões SP-RJ - 1934
Troféu Porto Alegre - 1936
Taça de Campeão SP-BA - 1937, 1948
Torneio do Paraná - 1938
Torneio de Inauguração do Pacaembú - 1940
Troféu Rio Grande do Sul - 1946
Torneio Quadrangular SP-RJ - 1952
Torneio Quadrangular do Recife - 1955
Taça Quadrangular de Maringá - 1969
Torneio do Café - 1984
Taça Maria Quitéria - 1997
Taça Governador de Goiás - 1997
Nacionais
Campeão Brasileiro Interclubes - 1960, 1967, 1969
Torneio Roberto Gomes Pedrosa - 1967
Campeonato Brasileiro - 1972, 1973, 1993, 1994
Torneio Seletivo Taça de Prata - 1981
Copa do Brasil - 1998
Copa dos Campeões - 2000
Campeão do Século do Futebol Brasileiro - 2000
Campeonato Brasileiro Série Especial B - 2003
Nota - O Palestra-Palmeiras foi campeão do Brasil honorário nos anos de 1926, 1933 e 1947
Internacionais
Campeão Mundial de Clubes - 1951
Torneio do México (México) - 1959
Torneio quadrangular de Lima (Peru) - 1962
Torneio Cidade de Manízales (Colômbia) - 1962
Fita Azul do Futebol Nacional - 1962, 1972, 1994
Torneio de Florença (Itália) - 1963
Torneio Pentagonal de Guadalajara (México) - 1963
Taça Independência (MG-Brasil) - 1965
Copa IV Centenário do Rio de Janeiro (Brasil) - 1965
Torneio Quadrangular de São Paulo (Brasil) - 1966
Troféu Ramon de Carranza (Espanha) - 1969, 1974, 1975
Copa da Grécia (Grécia) - 1970
Torneio Sul Americano Mar del Plata (Argentina - Uruguai) - 1972
Copa Imigração Italiana (SP-Brasil) - 1975
Copa Kirin (Japão) - 1978
Torneio Euro-América (Brasil) - 1991, 1996
Copa Brasil Itália (SP-Brasil) - 1994
Torneio Lev Iachin (Russia) - 1994
Taça Nagoya (Japão) - 1994
Torneio Naranja (Espanha) - 1997
Copa Sul Americana Mercosul - 1998
Troféu da Federação Internacional de Futebol (Alemanha) - 1999
Campeão Sul Americano de Futebol - 1999

Palmeiras B
Torneio Internacional da Índia (Calcutá - Índia) - 2001

Palmeiras do Nordeste
Campeão Estadual da Bahia 2º Divisão - 2001
Campeonato Estadual da Bahia 1º Divisão - 2002
Taça Estado da Bahia (Troféu Mario Sérgio Pontes de Paiva) - 2003

Palmeiras - Cronologia do Século XXI :

Século XXI :


2000 - O fim de uma era. A Parmalat, multinacional italiana que bancava o futebol do clube, anuncia a sua saída após sete anos. O elenco é reformulado após perder a final da Libertadores para o Boca Juniors, na decisão por pênaltis. Antes disso, eliminou o Corinthians da Libertadores e ainda teve a felicidade de ver Marcelinho perdendo o último penalti, defendido pelo goleiro Marcos.


2001 - Mesmo não indo bem no Campeonato Paulista e no Rio-São Paulo, o Palmeiras consegue eliminar vários adversários e consegue chegar na semifinal da Libertadores. Na seminfinal, contra o Boca Juniors, o Palmeiras é eliminado em pleno Parque Antárctica após dois jogos emocionantes. No Paulistão, o time decepciona.


2002 - Um ano fatídico na história do Palmeiras e que ficará marcado eternamente. Por causa de uma série de motivos, o clube cai para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. O presidente do clube, Mustafá Contursi, disse que o time disputaria o torneio e não teria virada de mesa, como era articulado. Na Copa do Brasil, time é eliminado pelo ASA de Arapiraca.


2003 - No Paulistão, é eliminado pelo Corinthians. Na disputa do Campeonato Brasileiro da Série B, promove garotos e tem sua maior revelação: Vágner Love. Campeão com sobras, o time volta para a Série A.


2004 - Pelo Paulistão, o Palmeiras foi eliminado pelo Paulista de Jundiaí e não disputou a final com o São Caetano. Na Copa do Brasil, foi eliminado pelo Santo André, tomando 2 gols em 5 minutos e empatando em 4 a 4 (a primeira partida foi 2 a 2). No Nacional, o Verdão ficou em quinto lugar e conseguiu uma vaga na repescagem da Libertadores 2005, tendo que enfrentar o Tacuary (Paraguai).


2005 - No Paulistão, o Palmeiras faz outra campanha pífia e nem ameaça chegar ao título. Na Libertadores, após se classificar para as oitavas de final, perdeu a vaga para o São Paulo, sendo derrotado nos dois jogos (Palestra Itália e Morumbi). Depois de um bom início no Brasileirão, o Palmeiras decaiu e conseguiu uma vaga na Libertadores do ano seguinte na última rodada, após bater o Fluminense por 3 a 2 no Palestra Itália, de virada.

Palmeiras - Cronologia Século XX :

Século XX

1914 - Impulsionados pela presença de times italianos no Brasil, quatro jovens italianos resolvem criar um time para a colônia da Itália. Em 26 de agosto é realizada a reunião de fundação do novo clube, o Palestra Itália. A Ata de Fundação, por sinal, é redigida em italiano. O primeiro presidente é Ezequiel Simone, que fica apenas 19 dias no cargo.

1915 - O Palestra Itália disputa seu primeiro amistoso, contra o Savóia, de Sorocaba, e vence por 2 a 0, com gols de Bianco e Alegretti. O escudo adotado é a cruz de Savóia.

1916 - O time consegue filiar-se à Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) para disputar o Campeonato Paulista. Termina em penúltimo lugar.

1917 - Após uma reunião do conselho, a camisa mudam saindo a faixa branca. O escudo passa a ser um circulo com iniciais P e I. No Paulistão, fica em segundo.

1918 - Inconformados com a marcação de um pênalti no jogo contra o Paulistano, a diretoria do Palestra resolve se desligar da Apea. Dois meses depois, a entidade readmite o time, mas com uma condição: que a bandeira italiana só seja hasteada em seus jogos ao lado da bandeira brasileira. A diretoria palestrina aceita.

1919 - Mesmo fazendo uma grande campanha em seu retorno à Apea, o Palestra Itália termina em segundo lugar no Campeonato Paulista. O campeão da competição é o Paulistano.
1920 - O Palestra quase desiste do Paulista depois de uma briga no jogo contra o Corinthians, que termina em 2 a 1 para o rival. Mas a persistência dá resultado e o clube conquista o título ao vencer por 2 a 1 o forte Paulistano num jogo-desempate. A diretoria compra o campo do Parque Antárctica, que pertencia a cervejaria de mesmo nome.

1921, 1922 e 1923 - Vice Campeão paulista. Esse é o primeiro de três segundos lugares consecutivos na competição. Para desespero palestrino, o Corinthians ganha em 22 e 23.
1924 - Nova crise se instaura no clube. Após uma derrota para o Brás, a direção da Liga suspende Nigro e Casserini por três jogos. Como a diretoria palestrina não aceita a decisão, mais sete jogadores são suspensos. Irritados, os dirigentes do Palestra tiram o time do campeonato, alegando mais uma vez preconceito contra os italianos.

1925 - O time volta a disputar o Paulistão, mas faz uma campanha fraca. Fica apenas na quinta posição.

1926 - O Palestra consegue conquistar o Paulista com uma campanha indiscutível: nove jogos, nove vitórias e 33 gols. Heitor é o artilheiro do campeonato com 18 gols.
1927 - O primeiro bicampeonato. A taça é garantida em um jogo tumultuado contra o Santos, na Vila Belmiro. Nesse jogo, houve muita polêmica em torno da atuação do árbitro. Os santistas reclamaram da não marcação de um pênalti.

1928 - O Palmeiras faz uma boa campanha no Campeonato Paulista, mas não consegue a Taça. Termina na terceira colocação, mesmo tendo o melhor ataque, com 46 gols.

1929 - Em jogo contra o Ferancvaros, da Hungria, o Palestra entra em campo com um uniforme da cor azul. No campeonato Paulista, uma briga no jogo contra o Corinthians afasta o time do título, uma vez que o adversário vence o jogo por 4 a 1. No final, o Palestra acaba com a competição na terceira colocação e a taça vai para o arqui-rival.

1930 - O jovem atacante Romeu Pelicciari é promovido a titular aos 19 anos. Com uma campanha regular, o Palestra termina em terceiro lugar no Campeonato Paulista.

1931 - Pela primeira vez, três jogadores são negociados com equipes do exterior. pepe e Serafini Vào para Lazio e Ministrinho, para a Juventus, todos da Itália.

1932 - O Palestra conquista o Paulista com a melhor campanha da história da competição: 11 jogos, 11 vitórias, 48 gols pró e apenas 8 gols contra.

1933 - Festa dupla. No mesmo dia o Palestra é campeão do Rio-São Paulo e do Campeonato Paulista, já que as duas competições eram disputadas simultaneamente.

1934 - O inédito tri é alcançado. A equipe chega ao título com uma campanha quase perfeita, pois perde apenas o último jogo, para o São Paulo, por 1 a 0.

1935 - O Palestra começa a se tornar conhecido fora do país ao disputar amistosos contra o Boca Juniors (empate em 1 a 1) e Espanyol, de Barcelona (derrota por 2 a 0).

1936 - Numa melhor de três partidas contra o Corinthians, o Palestra conquista o título Paulista após duas vitórias e um empate.

1937, 1938 e 1939 - Anos ruins para o Palestra. Acaba na quarta colocação em 38 e chega perto do título duas vezes, em 37 e 39. Em ambas oportunidades, termina na segunda posição.

1940 - Além de conquistar o Campeonato Paulista, com três pontos a frente da Portuguesa, o Palestra tem a honra de inagurar o estádio do Pacaembú. Enfrenta o Coritiba e o goleia por 6 a 2.
1941 - Estréia no time principal o maior ídolo do clube na década de 40: o goleiro Oberdan Cattani. Ele domina o gol palestrino por 15 anos.

1942 - O momento mais dramático da história do clube depois de 2002: por causa da Segunda Guerra Mundial, o Palestra é obrigado a mudar de nome para atender uma determinação do governo. Em 13 de setembro de 1942, após uma reunião do conselho deliberativo, fica decidido o novo nome: Sociedade Esportiva Palmeiras. O escudo, agora, só tem a letra P estampada. As cores verde e branco continuam. Líder no Paulistão, a conquista da competição é confirmada na última partida, já com o novo nome, diante do São Paulo.

1943 - Em seu segundo ano com o novo nome, o time obtém o mesmo êxito. Fica em terceiro no Paulista.

1944 - Apesar do Corinthians contar com o reforço do lendário Domingos da Guia, o Palmeiras é quem conquista o Paulistão. A semana do jogo decisivo foi cercada por uma polêmica suspensão aplicada ao médio argentino Dacunto, do Verdão. Mas o desfalque não prejudicou o time, que venceu por 3 a 1.

1945, 1946 - Anos ruins para o Palmeiras, que vê o São Paulo ser bicampeão.

1947 - Ao conquistar o título com uma vitória por 4 a 3 sobre o São Paulo, nas últimas rodadas, o Verdão chega ao seu décimo título paulista. No comando, um jovem treinador que faria história: Osvaldo Brandão.

1948 - A pior campanha da década. O Palmeiras termina o Campeonato Paulista na sexta colocação.

1949 - Pela primeira vez o time vai à Europa. Disputa um torneio na Espanha contra o Barcelona (empata em 1 a 1) e kobenhavn (perde por 4 a 3) e fica em terceiro lugar.

1950 - No Ano Santo, o Palmeiras conquista mais um título paulista. A partida da final seria contra o São Paulo, que ficou conhecida como a partida da "lama" e só é disputada no ano seguinte.

1951 - O Palmeiras conquista o título mais importante da década e do século. Em julho, ganha a Copa Rio, o primeiro Mundial de Clubes disputada no Rio de Janeiro e em São Paulo. Clubes como Nacional, do Uruguai, e Juventus, da Itália, disputam a competição. Além disso, o Verdão também fatura o Torneio Rio-São Paulo.

1952 - Um ano para ser esquecido. O Palmeiras faz um péssimo Campeonato Paulista. Para piorar, chega a ser goleado pelo Corinthians por 6 a 4. Termina a competição na quarta colocação. É o começo de um pequeno jejum. No Rio-São Paulo, o time é oitavo colocado.

1953 - Mesmo sendo vice campeão estadual (o título é conquistado pelo São Paulo), a sensação de derrota é inevitável. Já no Rio-São Paulo a história não muda muito e o time termina o campeonato na sétima colocação.

1954 - O Palmeiras chega à decisão do Campeonato Paulista contra o arqui-rival Corinthians. Precisando vencer, empata em 1 a 1 no estádio do Pacaembú e o título de campeão do IV Centenário de São Paulo vai para o adversário. A partida foi marcada pelo fato de o time ter entrado em campo com camisas azuis a mando de um pai-de-santo.

1955-1956 - O Verdão continua amargando fracassos. Termina o Campeonato Paulista na quarta colocação em ambos os anos. Já no Rio-São Paulo em 55, é o terceiro colocado.

1957 - Após uma participação regular no torneio de classificação, em que termina em sexto, o Palmeiras chega ao fundo do poço no Campeonato Paulista. Em 18 jogos, acumula 11 derrotas. A penúltima colocação faz com que os dirigentes passem a pensar em mudanças. No Rio-São Paulo, o mesmo time dá vexame, ficando em oitavo lugar.

1958 - Com a venda de Mazzola para o futebol italiano, o Palmeiras contrata vários jogadores. Repatria o atacante Julinho, que estava na Fiorentina, da Itália, e traz o lateral Djalma Santos, da Portuguesa, além de contratar o goleiro Valdir de Moraes e os meias Chinesinho e Zequinha. O sonhado título, porém, ainda não é alcançado.

1959 - Mais uma vez o escudo muda. Agora, o P ganha o nome Palmeiras ao seu redor. E o time volta a ser Campeão Paulista após 9 anos. Vence o Santos, de Pelé, no último jogo.

1960 - Embalado e em alto astral, o Palmeiras vence a Taça Brasil ao golear o Fortaleza por 8 a 2. A vitória dá ao time o direito de disputar pela primeira vez a Copa Libertadores.

1961 - Logo em sua primeira disputa, o Palmeiras chega à final da Libertadores, contra o Peñarol. Perde o primeiro jogo e empata o segundo, deixando o título escapar.

1962 - Sem títulos, o Palmeiras passa um ano em branco.

1963 - O Verdão conquista mais um título paulista e impede o tetracampeonato do Santos. O atacante Julinho, em grande forma, é o destaque da competição.

1964 - Após perder para o São Paulo por 4 a 2, a diretoria do Palmeiras, irritada, decide inovar. Coloca Djalma Santos, Julinho, Valdemar Carabina e Mário Travaglini como técnicos, mas a medida não dura. Mesmo com estes problemas, o time termina na segunda posição do Paulista.

1965 - No dia 7 de setembro, no estádio do Mineirão, o Palmeiras entra em campo com a camisa da seleção brasileira para enfrentar o Uruguai e vence por 3 a 0, com gols de Julinho, que encerra a carreira no fim da temporada, Rinaldo e Tupãzinho. ALém disso, conquista o Rio-São Paulo.

1966 - O Palmeiras conquista o Paulista com quatro pontos de vantagem sobre o Santos.

1967 - Duas grandes conquistas em um ano: o Verdão leva a Taça Brasil e o recém-criado Roberto Gomes Pedroza, o Robertão.

1968 - Derrotas abalam o clube. O time perde a Libertadores para o Estudiantes, da Argentina, e só escapa do rebaixamento no Paulistão na última rodada, graças a um empate com o Guarani.
1969 - Ao contrário do ano anterior, a equipe conquista dois títulos: a Taça de Prata e o Torneio Ramón de Carranza. No Paulista, termina em segundo.

1970 - Comandados por Leão, Luís Pereira, Dudu e Ademir da Guia, o Palmeiras começa a montar a equipe que dominaria o cenário nacional na primeira metade da década.

1971 - O atacante Leivinha, da Portuguesa, é contratado após uma longa negociação. E a diretoria não se arrepende. Ele se transforma em um dos grandes artilheiros do clube, marcando 104 gols com a camisa alviverde. No Campeonato Paulista, o time faz o que pode, mas termina em segundo lugar.

1972 - Campeão Paulista e Brasileiro, o supertime do Verdão fatura a taça sobre o São Paulo e o Botafogo, respectivamente. Em ambas as decisões o resultado foi 0 a 0.

1973 - Vice-campeão Paulista, o Palmeiras conquista o bicampeonato brasileiro. O título chega depois de um empate sem gols com o São Paulo.

1974 - O time volta a ser Campeão Paulista após uma histórica final diante do Corinthians, que já amargava um jejum de 20 anos. A final, no Morumbi, termina em 1 a 0, gol do atacante Ronaldo.
1975 - No Paulistão, o Palmeiras não consegue chega à final, e, no Brasileirão, a campanha é medíocre. O Verdão sequer chega às semifinais.

1976 - Em um campeonato disputado, o Palmeiras conquista o titulo paulista. É o último da geração de Ademir da Guia, que se despede do clube no fim do ano, após 15 anos no Verdão.

1977 - No Estadual, o Palmeiras termina em quarto lugar. Já no Brasileirão, é o sexto.

1978 - Comandado por Jorge Mendonça, o time chega à final do Brasileiro com status de favorito diante do Guarani. A taça, porém, fica em Campinas, graças ao jovem atacante Careca, que marca o gol da vitória por 1 a 0, de pênalti, no jogo decisivo.

1979 - Mesmo fazendo grandes campanhas tanto no Paulista quanto no Brasileiro, ambas sob o comando do técnico Telê Santana, o time não consegue chegar ao título.

1980 - Após um segundo turno horrível (duas vitórias, oito empates e nove derrotas) o Palmeiras quase é rebaixado no Paulistão.

1981 - Por causa da campanha ruim no Paulistão do ano anterior, o Verdão é obrigado a disputar a Taça de Prata, equivalente à Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Consegue se classificar para a Taça de Ouro ( a Primeira Divisão), mas termina a competição na 31a. posição.

1982 - O Verdão é o terceiro colocado no Campeonato Paulista.

1983 - Em um clássico contra o Santos, o Palmeiras empata graças a um gol do árbitro José de Assis Aragão, que desvia ocasionalmente para o gol após um chute cruzado.

1984 - O atacante Mário Sérgio, hoje técnico, é pego no exame antidoping e suspenso. O caso abala o grupo e o Verdão deixa o título Paulista escapar para o Santos.

1985 - O Palmeiras precisava de uma vitória para chegar a final do Paulista, mas perde para o XV de Jaú em pleno Parque Antárctica por 3 a 2. A eliminação é um duro golpe.

1986 - Dez anos após conquistar o último título, o Palmeiras volta a disputar uma final de Campeonato Paulista. Mas é derrotado pela surpreendente Internacional de Limeira.

1987 - O jovem goleiro Zetti entra para a história ao ficar 1.239 minutos sem tomar gol defendendo o Verdão.

1988 - Mais um ano na fila. Com times modestos, o Palmeiras perde tudo.

1989 - O time conquista a Taça dos Invictos (23 partidas sem perder), porém perde tanto o Campeonato Paulista quanto o Brasileiro.

1990 - Depois da eliminação no Campeonato Paulista após um empate com a Ferroviária em pleno Pacaembú, a torcida, irada, invade a sala de troféus do Parque Antarctica e quebra tudo o que vê pela frente. Ninguém é preso ou indiciado. No Brasileiro, o time é eliminado na primeira fase.

1991 - Nelsinho Baptista, campeão brasileiro em 1990 pelo Corinthians, é contratado como salvação para tirar o time da fila. Mas, após problemas no elenco, entre eles o afastamento de Evair, o clube fica mais um ano na fila.

1992 - Em abril, a diretoria assina contrato com a multinacional italiana Parmalat e anuncia profundas mudanças, entre elas a camisa, que ganha listras brancas e fica mais clara. Vários craques são contratados, entre eles o meia Zinho. No Paulistão, o time chega a uma final depois de oito anos. Porém, é derrotado pelo São Paulo.

1993 - A quebra do jejum. Depois de 16 anos, o Palmeiras volta a ser campeão ao vencer o arqui-rival Corinthians na decisão por 3 a 0 e 1 a 0 na prorrogação. O técnico da equipe era Vanderlei Luxemburgo, que havia sido campeão em 90 pelo Bragantino. O time ainda fatura o Rio-São Paulo e o Campeonato Brasileiro.

1994 - Ano de bicampeonato. O Verdão conquista o Paulista e o Brasileiro novamente.

1995 - O time chega a decisão do Paulistão contra o Corinthians, mas o adversário dá o troco e conquista o título.

1996 - Com um supertime, o Palmeiras ganha o Campeonato Paulista com uma campanha excelente, marcando mais de 102 gols.

1997 - O time passa o ano sem conquistar títulos.

1998 - O Verdão fatura a Copa do Brasil ao vencer o Cruzeiro por 2 a 0. No segundo semestre, ganha a recém-criada Copa Mercosul.

1999 - Finalmente conquista a Libertadores. O Verdão realiza sonho de disputar a final do Mundial Interclubes no Japão, mas é derrotado por 1 a 0 pelo Manchester United (Inglaterra).

Palmeiras - Fundação

Os primeiros passos de um clube que nasceu para ser gigante :

Mal se iniciara o ano de 1914 e os meios futebolísticos da então pequenina São Paulo de Piratininga - ainda incipiente, ainda sem estádios, ainda vivendo dos clubes aristocratas que se apresentavam no Velódromo da Rua Consolação - foram sacudidos com duas visitas da maior importância, ambas oriundas do mesmo continente e do mesmo país: da Europa e mais precisamente da Itália, desembarcaram por aqui as squadras do Torino e da Pro-Vercelli.
A emoção provocada pelas exibições dos craques italianos calou fundo principalmente nos membros da colônia peninsular, a maior da cidade e do Estado, provocando um movimento em seu seio. Afinal, os ingleses tinham seus clubes futebolísticos, os alemães também, enquanto os italianos se dedicavam mais especialmente ao remo - na Espéria, na Ponte Grande - e seus craques pulverizavam em times brasileiros ou de outras colônias.

Foi imaginando que um clube de futebol que reunisse italianos e seus descendentes fazia falta à cidade, que o quarteto formado por Luigi Cervo, Vincenzo Ragogneti, Ezequiel Simone e Luigi Emanuele Marzo começou a imaginar a maneira de criar tal agremiação. Queriam se ombrear ao Germânia, ao São Paulo Atletic, ao próprio Paulistano, tido como o melhor representante brasileiro em São Paulo.

Com a finalidade de criar um clube que cobrisse a lacuna, mas que estivesse aberto também aos brasileiros, o quarteto começou a promover reuniões em uma sala da Societá Doppo Lavoro onde os ideais se misturavam ou se dividiam nas mais diversas direções. Uns queriam fundar um clube filodrammatico, outros uma agremiação dançante, mas a maioria se interessava mesmo na prática do esporte.

As apresentações do Torino e da Pro-Verceli acabaram por fazer a balança pender definitivamente para o lado esportivo, e Ragogneti - que era jornalista - fez publicar um pequeno anúncio no Fanfulla, a folha de imprensa favorita dos italianos, no dia 14 de agosto de 1914, intitulado: "Pela formação de um quadro italiano de futebol em São Paulo", convidando os interessados a se unir em torno do empreendimento. A idéia inicial foi a criação de um departamento de futebol na Societá dei Cannotieri (o nome original do Espéria), com o que não concordam os dirigentes daquele clube náutico, obrigando os pioneiros a se firmar no ideal da fundação de um clube novo.

Cinco dias depois, era publicado no Fanfulla um convite a todos os que quisessem aderir à fundação da agremiação da colônia italiana, para que comparecessem àquela noite às 20h na Sala Alhambra, na Praça Marechal Deodoro, n° 2 (um local de reunião que era usado por qualquer grupo ou entidade interessado), a fim de participar do nascimento do Clube Palestra Itália, bem como eleger uma diretoria provisória para reger seus primeiros momentos. Ficou claro que a destinação principal de tal clube era a prática do futebol.

Não foi nessa noite, porém, que nasceu o Palestra. Um grupo de amantes do teatro não concordou com um clube certame oficial.

O ano de 1914 terminou sem que nenhuma atividade marcasse a existência de um novo clube. De agosto de 1914 à janeiro de 1915, o Palestra tratou de preparar sua grande apresentação à cidade e à colônia, e esta aconteceu na noite de 9 de janeiro de 1915, um sábado, nos salões do Germânia (alugado por 300 mil réis) com um grande....baile.

A presença do real cônsul da Itália, comendador Pietro Baroli dava foros internacionais à festa, e após a execução da Marcha Real e do Hino Nacional Brasileiro, com discursos e brindes, "teve início a festa dançante, com abundante serviço de champanha", como registrou a crônica na época.

O futebol, propriamente dito, estrearia em Votorantim, nas imediações de Sorocaba, na tarde de 24 de janeiro de 1915, contra o S.C Savóia, tido então como um bicho-papão do futebol do interior do Estado de São Paulo. As dificuldades eram grandes, quer para a compra das passagens para a delegação palestrina, como até para camisas e calções. Mas tudo foi superado e a alegria de estrear com vitória compensou todos os sacrifícios.

Depois de um primeiro tempo sem gols, o Palestra volta disposto a ganhar o jogo e faz principalmente através das jogadas de Bianco, sua maior estrela. É exatamente ele quem manda para as redes a bola que ficaria marcada na história do clube como o primeiro gol de sua história, cobrando um pênalti na metade do segundo tempo. Antes do encerramento do jogo nova penalidade máxima - desta vez cobrada por Alegretti - determina o placar final de 2 a 0 e a estréia vitoriosa da vida do Palestra Itália.

Ele jogou assim: Stilitano, Bonato e Fúlvio; Pollice, Bianco e Vale; Cavinato, Fischi, Alegretti, Amílcar e Ferre. O juiz foi conhecido sportsman da época, Sílvio Lagreca.

Até o ano de 1916, o Palestra só jogou amistosamente. Naquele ano (principalmente com o apoio da AA das Palmeiras), consegue inscrever-se na Associação Paulista de Esportes Atléticos - a Apea - que dirigia o futebol dos chamados grandes clubes, e estréia dia 13 de maio contra a AA Mackenzie College em seu primeiro jogo de campeonato, empatando por um gol.

No ano seguinte, enfrenta pela primeira vez aquele que viria a ser seu mais tradicional adversário no campo futebolístico, o S.C Corinthians Paulista, pois apesar de toda a tradição que os corintianos já acumulavam na época, o Palestra vence no primeiro turno por 3 a 0 e no segundo por 3 a 1, chegando às finais do campeonato com o Paulistano em partida tumultuada, que acabou por determinar aquele que é conhecido como o Ano Negro da história palmeirense, 1918.

Uma verdadeira batalha campal marcou a partida final e uma frase ofensiva aos brios da colônia italiana proferida pelo dirigente Martinho Prado fez com que o Palestra se retirasse da Apea. A crise coincidiu com o surto terrível da gripe espanhola, e a simpática atitude do clube, transformando sua sede na Rua Libero Badaró em hospital de emergência cedido à Cruz Vermelha, fez com que a Associação dos Cronistas Esportivos insistisse junto aos palestrinos para que voltassem a disputar o certame oficial. Deis de alguma relutância, o clube que ainda usava a camisa tricolor italiana retorna à Apea, para no ano seguinte - 1920 - conquistar seu primeiro título em jogo decidido exatamente contra o temível esquadrão de Friedenreich, o Paulistano, vencendo por 2 a 1. O jogo foi no dia 19 de dezembro na Chácara da Floresta e estava empatado em um gol (Martinelli marcara para o Palestra) na metade do segundo tempo quando Mateus Forte fez o gol da vitória e do primeiro título.